Contra discriminações na <em>Portugal Telecom</em>
«Não há argumentos que possam justificar semelhante discriminação», protesta a Comissão de Trabalhadores da PT, numa nota em que deu conhecimento da reclamação apresentada ao presidente da holding e da PT Comunicações, relativamente ao processo de distribuição de acções da empresa aos trabalhadores, relativas ao exercício de 2003.
A CT recorda a nota oficial, datada de 1 de Abril passado, em que Miguel Horta e Costa afirmava que a decisão de distribuir acções aos trabalhadores «não se trata de um prémio de mérito», pois tem por principal objectivo «o alinhamento dos interesses dos colaboradores com os dos accionistas». Noutro sentido, contudo, estão a ir os métodos aplicados para essa distribuição de acções, já que as reclamações recebidas na CT revelam haver «um número elevado de trabalhadores» que as não está a receber.
«Recusamos acreditar que o sr. presidente tenha dois discursos distintos: um para fora, em que a gestão é campeã do rigor e da justiça social, e outro para dentro, em que tudo serve para penalizar os trabalhadores» – comenta a CT, que exigiu ao administrador-mor «as devidas correcções neste processo» e a emissão de «orientações para que todos os trabalhadores recebem as 45 acções, relativas ao exercício de 2003, sem discriminações».
A CT recorda a nota oficial, datada de 1 de Abril passado, em que Miguel Horta e Costa afirmava que a decisão de distribuir acções aos trabalhadores «não se trata de um prémio de mérito», pois tem por principal objectivo «o alinhamento dos interesses dos colaboradores com os dos accionistas». Noutro sentido, contudo, estão a ir os métodos aplicados para essa distribuição de acções, já que as reclamações recebidas na CT revelam haver «um número elevado de trabalhadores» que as não está a receber.
«Recusamos acreditar que o sr. presidente tenha dois discursos distintos: um para fora, em que a gestão é campeã do rigor e da justiça social, e outro para dentro, em que tudo serve para penalizar os trabalhadores» – comenta a CT, que exigiu ao administrador-mor «as devidas correcções neste processo» e a emissão de «orientações para que todos os trabalhadores recebem as 45 acções, relativas ao exercício de 2003, sem discriminações».